05 agosto 2013

Espionagem dos EUA alcança até o chat do Facebook

 


Por Redação Olhar Digital - em 31/07/2013 às 17h22 :: Palavras-chave: espionagem

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/olhar2013/http://olhardigital.uol.com.br/noticia/36379/36379
Acessado em 05/08/2013 às 07:48:09 © 2005 - 2013 Olhar Digital - Todos os direitos reservados

Surgiram mais informações sobre a bisbilhotagem tecnológica norte-americana, e mais uma vez foi o Guardian que trouxe os fatos ao público.
De acordo com o jornal britânico, existe um programa chamado XKeyscore que opera como uma central de e-mails, bate-papos de Facebook, histórico de navegação de internet... E não é apenas a Agência de Segurança Nacional que tem acesso a isso: analistas que trabalham sob contrato externo, também (Edward Snowden era um desses).
Por essa central de informações os agentes conseguem encontrar pessoas por endereço de e-mail, nome, número de telefone, tipo de navegador, idioma usado, endereço de IP e por palavras-chave. Até mesmo o texto contido nos e-mails pode ser usado em consultas.
Mas os dados são tratados de forma efêmera para não haver congestionamento, tanto que a maior parte é deletada dentro de 30 dias - afinal, em apenas um período de 30 dias em 2012 o programa reuniu mais de 41 bilhões de registros únicos.
Ao Guardian, a NSA garantiu que, sem mandato, somente estrangeiros podem ser espionados com o XKeyscore, e os analistas precisam preencher um formulário explicando por que aquela pessoa deve ser considerada um alvo. O sistema teria ajudado na captura de 300 terroristas desde 2008.

Busca no Google por panela de pressão resulta em visita policial nos EUA


Por Redação Olhar Digital - em 02/08/2013 às 20h30 :: Palavras-chave: espionagemprivacidade

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/olhar2013/http://olhardigital.uol.com.br/noticia/36473/36473
Acessado em 05/08/2013 às 07:43:50 © 2005 - 2013 Olhar Digital - Todos os direitos reservados

O escândalo da espionagem cibernética nos Estados Unidos revelado por Edward Snowden também atinge os cidadãos do país. Uma família chegou a ter a casa visitada por oficiais porque pesquisou no Google sobre panelas de pressão.

A história é contada por Michele Catalano em seu post no Medium.com. Segundo ela, três fatores se sucederam para a abordagem policial: sua procura por uma panela de pressão, a busca de seu marido por uma mochila, e a curiosidade de seu filho, leitor ávido de notícias, que acessou links sobre como produzir bombas.

Tudo isso aconteceu um pouco depois do atendado a bomba em Boston, quando os terroristas utilizaram um artefato caseiro usando pedaços de metal colocados dentro de uma panela de pressão e colocados no local do ataque dentro de uma mochila.

Na ocasião, a imprensa do país se apressou para explicar como a bomba havia sido preparada, o que resultou na curiosidade de seu filho em ler sobre o assunto. Os fatores somados levaram à visita, que, obviamente, foi infrutífera. Segundo Catalano, os oficiais afirmaram que fazem isso cerca de 100 vezes por dia e 99 delas nunca dão em nada.

"Tudo que eu sei é que se eu for comprar uma panela de pressão em um futuro próximo eu não farei pela internet. Eu estou com medo, e não das coisas certas", ela conclui, ressaltando a desconfiança sobre a espionagem.

01 agosto 2013

Hello people. Estamos de volta!